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A constatação se refere ao resultado de 2022, e é de André Macedo, gerente da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Parecer do especialista se deve ao fato de os 2,9% de evolução percebidos pelo setor no último mês de 2022, em relação a novembro, ter ficado bem abaixo dos 7,8% considerados necessários por ele para que o setor mantivesse o nível de expansão registrado no ano retrasado, em plena pandemia. Mesmo informal, o cálculo foi usado pelo especialista para ilustrar a defasagem existente na área, durante entrevista coletiva concedida à imprensa, na qual o IBGE apresentou queda de 0,6% da área em novembro de 2022, e recuo de 1% em 12 meses. Desde meados de 2022, segundo Macedo, a indústria brasileira tem perdido fôlego em atividade, devido à conjuntura macroeconômica do período, fator desestimulante da demanda interna e, consequentemente, desfavorável ao volume de encomendas à indústria. Os acontecimentos destacados por ele para tal incluíram juros elevados, crédito mais caro e restrito; inadimplência e endividamento altos, assim como inflação persistente na área de alimentos. Igualmente lembrado pelo técnico do IBGE foi o fato de, apesar da relativa melhora do mercado de trabalho, ainda haver grande número de desempregados no país, afetando mais ainda o poder geral de consumo.